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O conservadorismo tem sido um tema muito debatido pela sociedade brasileira, principalmente na esfera política. Contudo, alguns distorcem esse conceito ao deduzir que o conservadorismo é apenas uma filosofia antiquada e ultrapassada para a época de hoje ou que o conservador não dialoga com quem pensa diferente dele. Mas o que é o conservadorismo?

Vejamos qual é a definição de conservadorismo, também conhecido como conservantismo: conservadorismo é um pensamento político, que defende a manutenção das instituições sociais tradicionais, como a família, a igreja, hierarquia e os direitos de propriedade, que pode variar de acordo com o tempo ou lugar.

Segundo afirma o teórico político americano Russell Kirk:

“O conservador pensa na política como um meio de preservar a ordem, a justiça e a liberdade. O ideólogo, pelo contrário, pensa na política como um instrumento revolucionário para transformar a sociedade e até mesmo transformar a natureza humana. Na sua marcha em direção à Utopia, o ideólogo é impiedoso”.

Sim, o conservador acredita na preservação da ordem, dos costumes, da família, mas sem extremismos, ele não é antiquado, pois entende que as mudanças são necessárias para que toda a sociedade alcance qualidade de vida, porém, não renuncia aos valores que acredita.

No Brasil, um dos partidos que mais tem representado o conservadorismo é o Republicanos, criado em 2005. O Republicanos é um partido conservador, fundamentado nos valores cristãos, tendo a família como alicerce da sociedade, preservando a soberania nacional, a livre iniciativa e a liberdade econômica, encorajando o progresso tecnológico como caminho inevitável para o desenvolvimento humano.

O Republicanos tem sido muito importante nos rumos da política nacional. “O partido tem um papel fundamental de ponderação, de apoio às aprovações de reformas que o Brasil precisa. Não necessariamente àquelas que o governo quer, mas àquelas que o Brasil precisa e que serão debatidas no parlamento”, é o que explica o presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP).

Nosso partido defende governos limitados, eleitos democraticamente, além da separação clara de poderes, o federalismo e o Estado de Direito.

Devemos ter em mente que ser um conservador, não significa ser alguém radical, ultrapassado, que não aceita opiniões ou mudanças.

O verdadeiro conservador defende a cultura dos bons hábitos, aquilo que se aprende em casa, na família, nos primeiros anos de vida, que vem passando de geração para geração, mas respeita os que defendem outros pontos de vista. Ele usa o bom senso e prioriza os princípios da família, mas é liberal no desenvolvimento, apoia o progresso, não o retrocesso da sociedade.